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| Brasil não conseguiu impôr seu ritmo contra as principais adversárias. |
Apesar de derrotada pelas suas principais rivais no torneio (Itália, EUA e Japão), e mesmo com toda a irregularidade, elas merecem todo nosso reconhecimento, junto com José Roberto Guimarães. Muito me admira da imprensa, que três meses antes estampavam nas manchetes "Nossas meninas de ouro'', hoje desconfiarem dessa geração. Tropeços acontecem e servem para evoluir cada vez mais. Infelizmente sofremos com lesões e desgastes de uma superliga muito disputada.
Diferente de muitos corneteiros, temos de apoiar nesse momento difícil, para que a seleção continue sobrando e conquiste, sem sustos, a vaga olímpica nas eliminatórias sul-americanas. Que nossas Fabi, Sheilla e Paula Pequeno voltem a nos dar tanto orgulho como sempre deram.
Mariana Ferraz
Como isso é verdade. Vi manchetes como: "Fim de uma era?". Uma vergonha o jornalismo brasileiro veicular algo desse tipo.
ResponderExcluirTambém confio nas meninas! Elas são as melhores ainda. Derrotas acontecem.
Todos temos o direito de opinar. De vibrar, de chorar, de falar com o coração, qundo tudo vai bem. Também de gritar, de discordar, de perder a cabeça e questionar se esse é o caminho, quando algum deslize acontece. Somos assim, enquanto torcida. Somos coração, somos vibrantes, somos choro, somos angustia. Somos milhoes de apaixonados e, em muitos momentos, milhões de técnicos. Somos um povo acostumado a vitórias, a titulos, a conquistas suadas. Daí esquecermos um pouco de tudo quando perdemos.
ResponderExcluirMas é preciso lançar mão da memória e buscar a fundo o quanto esse time feminino de volei ja conquistou. É preciso ter um meio termo ao fazer a crítica. Esse mesmo time que tantas alegrias nos deu também tem o direito de perder. E perdeu. Mas o trabalho continua. A hora não é de se encontrar um culpado e despejar sobre ele toda a nossa angústia. Esse é o caminho mais fácil.
É preciso que cada um de nos, brasileiro, torcedor, apaixonado, vencedor, liberte o coração de quaisquer ressentimentos e lance mão de aplausos entusiasmados, mesmo na derrota, momento em que é muito mais difícil perdoar.
Como bom brasileiro é preciso respeitar a dor de quem não pode vencer sempre!
Parabens pela matéria.